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Para celebrar o Dia dos Namorados acompanhado ou não, a Rolling Stone Brasil elencou algumas das maiores histórias de amor da cultura pop 6v6c2r

12 jun 2025 - 17h06
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12 casais inesquecíveis do cinema, segundo Rolling Stone Brasil
12 casais inesquecíveis do cinema, segundo Rolling Stone Brasil
Foto: Divulgação/Warner Bros. Pictures/Focus Features / Rolling Stone Brasil

O cinema sempre foi um dos espaços mais férteis para o amor e alguns casais conseguiram ultraar a tela para se tornarem ícones culturais, eternamente associados às grandes histórias que marcaram gerações. De clássicos arrebatadores a romances improváveis, ando por paixões silenciosas e amores trágicos, o que não falta são personagens que encarnam todas as nuances do sentimento mais celebrado (e temido) da humanidade. r6u2c

Muitos desses casais continuam a ser referência, inspirando novas obras, memes e discussões acaloradas sobre finais felizes ou corações partidos. Cada pessoa tem o seu favorito, por isso, uma lista dessas é sempre uma tarefa ingrata — é impossível agradar a todos —, ainda assim, Rolling Stone Brasil preparou uma seleção especial para o Dia dos Namorados: 12 casais inesquecíveis do cinema e da TV. Confira a lista completa a seguir:

Jack e Rose, de Titanic (1997) 1f4ri

Não havia como começar esta lista com outro casal: arrisco dizer que, depois de Romeu Julieta, Jack (Leonardo DiCaprio, A Origem) e Rose (Kate Winslet, Avatar: O Caminho da Água) é o casal mais famoso da cultura pop. Afinal, não foi à toa que, por muitos anos, Titanic ostentou o título de filme com maior bilheteria da história do cinema.

Baseado no trágico acidente, que matou mais de 1500 pessoas em 1912, o longa de James Cameron (Avatar) imagina um tórrido romance vivido por um aventureiro artista pobre e uma entediada jovem da classe alta, que se encontram à bordo do navio e se apaixonam perdidamente.

Jack desafia Rose como a moça nunca havia sido desafiada antes, convidando-a a experienciar o que há de bom na vida, antes que deixe os tradicionalismos da época confiná-la em um casamento indesejado com o arrogante herdeiro de uma siderúrgica. Apesar dos olhares vigiantes da família de Rose e, especialmente, do noivo, ela finalmente descobre como é ser livre, além de entender o que significa se apaixonar de verdade.

A aventura entre os dois é tão intensa, que eles parecem ter vivido uma vida juntos quando tudo, na verdade, acontece em um pequeno espaço de tempo antes do fatídico acidente que os separa para sempre. Mas foi bom enquanto durou e durou o suficiente para ser inesquecível, como já diziam todos os clichês românticos por aí. — Henrique Nascimento

12 casais inesquecíveis do cinema, segundo Rolling Stone (Divulgação/20th Century Studios)
12 casais inesquecíveis do cinema, segundo Rolling Stone (Divulgação/20th Century Studios)
Foto: Rolling Stone Brasil

Chow Mo-wan e Su Li-zhen, de Amor à Flor da Pele (2000) 5t45p

Poucos romances no cinema foram tão delicadamente desenhados quanto o de Chow Mo-wan (Tony Leung) e Su Li-zhen (Maggie Cheung) em Amor à Flor da Pele (2000). É uma história de amor que nunca se confessa abertamente, mas que se revela inteira em cada olhar que se desvia, em cada gesto que hesita, em cada silêncio que fala mais do que mil palavras.

No filme, eles são dois vizinhos, traídos pelos respectivos cônjuges, que encontram um no outro a única pessoa capaz de entender sua dor. Porém, ao invés de se entregarem a uma paixão impulsiva, escolhem o caminho mais difícil e talvez mais belo: o da contenção, do amor que prefere existir na memória, no que poderia ter sido.

O encanto arrebatador desse casal está naquilo que nunca se realiza. Não há beijos ardentes ou declarações dramáticas; há, sim, uma coreografia melancólica feita de os contidos pelos corredores estreitos, de encontros casuais à luz suave dos postes, e de despedidas que doem mais do que qualquer adeus dito em voz alta.

Sob a direção poética do cineasta chinês Wong Kar-wai, a câmera desliza entre eles como um cúmplice silencioso, captando a beleza sublime desse amor suspenso, enquanto a trilha sonora, repetitiva e hipnótica, embala o que nunca chega a acontecer, mas não deixa de ser sentido.

Por isso, Chow e Su permanecem eternos: não como um casal que viveu um grande amor, mas como dois corações que, por força das circunstâncias e escolhas, nunca se permitiram vivê-lo. Eles são o retrato da saudade mais profunda, daquilo que poderia ter sido e nunca foi, e talvez exatamente por isso, sejam um dos casais mais inesquecíveis da história do cinema. Um amor não consumado, mas imortal, que continua a sussurrar, como um segredo, no ouvido de quem assiste. Angelo Cordeiro

12 casais inesquecíveis do cinema, segundo Rolling Stone (Divulgação/Focus Features)
12 casais inesquecíveis do cinema, segundo Rolling Stone (Divulgação/Focus Features)
Foto: Rolling Stone Brasil

Jesse e Céline, da trilogia Before 6j3w42

Filmes como os da trilogia Before, focados nos diálogos, com pouca ação e poucas ou nenhuma reviravolta, são os meus preferidos. E poucos são tão bons quanto a trilogia de Richard Linklater, sobre a história de Jesse (Ethan HawkeO Telefone Preto) e Céline (Julie Delpy, À Beira do Caos).

Nos três filmes — Antes do Amanhecer (1995), Antes do Pôr-do-Sol (2004) e Antes da Meia-Noite (2013) —, acompanhamos o casal ao longo de quase vinte anos. Gravadas em intervalos de nove anos, a trilogia é ainda mais especial por mostrar os atores envelhecendo junto com os seus personagens, o que traz uma camada de realismo interessante à obra, que raramente vemos naturalmente no cinema.

A cada filme, nos apaixonamos cada vez mais, pela forma como Jesse Céline se encontram, mas se perdem, e se reencontram. Nesse meio tempo, somos testemunhas de suas conversas sobre a vida, o amor, o tempo. Aqui, destaco Antes da Meia-Noite, em que o romance idealizado dá lugar à frieza da convivência de um casal que, junto há anos, agora acumula filhos, rotinas e mágoas acumuladas.

Repleto de feridas abertas, silêncios desconfortáveis e discussões que parecem próximas demais da realidade, Antes da Meia-Noite é um filme sobre o amor que resiste, mas não sem se sangrar. Não entrega um final bonito, como poderíamos esperar, mas graças a um texto brilhante e atuações afiadíssimas, traz algo ainda melhor: a verdade. Giulia Cardoso

12 casais inesquecíveis do cinema, segundo Rolling Stone (Divulgação/Warner Bros.)
12 casais inesquecíveis do cinema, segundo Rolling Stone (Divulgação/Warner Bros.)
Foto: Rolling Stone Brasil

Ennis Del Mar e Jack Twist, de O Segredo de Brokeback Mountain (2005) 5507

Dos casais gays que poderíamos colocar nesta lista, Ennis Del Mar (Heath LedgerBatman: O Cavaleiro das Trevas) e Jack Twist (Jake Gyllenhaal, Acima de Qualquer Suspeita) talvez formem aquele distante de um relacionamento convencional. Mas não teria como deixá-la de fora, afinal, lá no longíquo ano de 2003, ainda era era raro um casal formado por pessoas do mesmo sexo ter tanto destaque quanto foi o caso.

No belo, mas trágico O Segredo de Brokeback Mountain, EnnisJack se conhecem na montanha de Brokeback e, juntos, descobrem o amor em um tempo em que o romance entre os dois sequer podia ser nomeado. A vida os afasta por anos até que, já casados e com filhos, eles se reencontram para reviver o sentimento que haviam cunhado há tanto tempo.

Decidido, Jack quer abrir mão de tudo e viver para sempre com aquele que acredita ser o seu grande amor. No entanto, Ennis, amedrontado, recusa-se até a cogitar a ideia de buscar a felicidade que pode ter ao lado de seu amado.

E mesmo quando a vida traz a possibilidade de isso acontecer, o medo faz com que Ennis escolha a solidão, enquanto Jack, sem saber como desisitir do amor que sente, desafia tudo e todos na tentativa de emular a vida que sempre quis ter ao lado de Ennis, o que resulta em seu triste fim. — H. N.

12 casais inesquecíveis do cinema, segundo Rolling Stone (Divulgação/Focus Features)
12 casais inesquecíveis do cinema, segundo Rolling Stone (Divulgação/Focus Features)
Foto: Rolling Stone Brasil

Clark Kent e Lois Lane, de Superman - O Filme (1978) 61k12

Entre todos os romances que povoam a cultura pop, poucos são tão icônicos e arrebatadores quanto o de Superman e Lois Lane. É a clássica história do homem mais poderoso do planeta e da jornalista mais corajosa de Metrópolis, um amor que transcende gerações, universos e reinterpretações, mas que nunca perde sua essência: cumplicidade, iração e aquele irresistível jogo de segredos e descobertas.

Lois nunca foi só "a mocinha": ela é a força que humaniza o herói, a repórter destemida que enxerga além da capa, além da lenda, e ama Clark Kent justamente por ser quem ele é, com ou sem superpoderes.

Essa paixão ganhou vida no cinema de forma inesquecível em Superman: O Filme (1978), com Christopher Reeve (Janela Indiscreta) e Margot Kidder (Terror em Amityville). A química entre eles é daquelas que não se explica, só se sente: ele, o herói invencível que se dobra diante do amor; ela, a mulher que não teme o perigo nem mesmo quando está nos braços de um deus. O famoso voo pelos céus, ao som da trilha clássica de John Williams (Star Wars), tornou-se um dos momentos mais românticos do cinema, além de um lembrete de que o amor é capaz de nos elevar acima de todas as limitações humanas.

E o amor de Superman e Lois nunca parou de se reinventar. Décadas depois, Henry Cavill (Guerra Sem Regras) e Amy Adams (A Chegada) trouxeram uma nova dimensão ao casal nos filmes de Zack Snyder (Rebel Moon), com uma Lois ainda mais independente, já premiada como jornalista e menos propensa a esperar ser salva. Agora, o mito renasce mais uma vez: em breve, veremos David Corenswet (Hollywood) e Rachel Brosnahan (Maravilhosa Sra. Maisel) encarnarem esse romance no filme dirigido por James Gunn (Guardiões da Galáxia: Volume 3).

A promessa é de uma abordagem mais leve, esperançosa, refletindo o desejo contemporâneo por histórias de amor que, mesmo em meio a crises e batalhas épicas, nunca perdem a ternura. Superman e Lois Lane seguem como o casal que desafia tudo: o tempo, as versões… e até a gravidade. Porque, no fim, não existe kryptonita capaz de enfraquecer esse amor. A. C.

12 casais inesquecíveis do cinema, segundo Rolling Stone (Divulgação/Warner Bros.)
12 casais inesquecíveis do cinema, segundo Rolling Stone (Divulgação/Warner Bros.)
Foto: Rolling Stone Brasil

Kat Stratford e Patrick Verona, de 10 Coisas que Eu Odeio em Você (1999) 1x731b

Clássico dos anos 1990, 10 Coisas Que Eu Odeio em Você é obrigatório para todo fã de comédias românticas. Para nós, Kat Sratford (Julia StilesO Lado Bom da Vida) e Patrick Verona (Heath Ledger) são o exemplo perfeito do subgênero "enemies to lovers" — quando dois desafetos viram, contra todas as probabilidades, namorados no final.

Patrick, com seu jeitão debochado e sorriso torto, é o tipo de cara que derrete até a garota mais durona. E Kat, com seu sarcasmo afiado e resistência a qualquer clichê romântico, entrega uma das frases mais memoráveis da história do cinema teen: o famoso "odeio como não te odeio nem perto, nem um pouco, nem mesmo nada". Bate até hoje.

Kat Patrick formam um tipo de casal que provoca, testa e se transforma. Eles são intensos, imperfeitos e, portanto, humanos. E é por isso que nós os amamos. G. C.

12 casais inesquecíveis do cinema, segundo Rolling Stone (Divulgação/Walt Disney Pictures)
12 casais inesquecíveis do cinema, segundo Rolling Stone (Divulgação/Walt Disney Pictures)
Foto: Rolling Stone Brasil

Leléu e Lisbela, de Lisbela e o Prisioneiro (2003) o3l6x

Leléu (Selton Mello, Ainda Estou Aqui) é "um mocinho namorador, que nunca se apaixonou por ninguém até conhecer a mocinha". Lisbela (Débora Falabella, Depois a Louca Sou Eu) é "uma mocinha, que vai sofrer bem muito, porque o amor do mocinho é cheio de problemas".

Junte todos os clichês de comédias românticas e você terá Lisbela e o Prisioneiro. Baseado na peça de teatro de Osman Lins, o longa chegou aos cinemas em 2003 e encantou com um romance à la Shakespeare, mas com um toque bastante brasileiro — com sotaque nordestino, vale reforçar —, além de propor uma divertida brincadeira com o cinema usando da metalinguagem para isso.

Leléu, um trambiqueiro conquistador, e a jovem Lisbela, uma mocinha apaixonada por filmes, vivem um romance típico de cinema: cheio de amor instantâneo, obstáculos que parecem impossíveis de transar e, é claro, um desfecho melosamente satisfatório, de arrancar suspiros.

Não há surpresas na história, mas isso Lisbela adianta logo no início do filme: "A graça não é saber o que acontece, é saber como acontece e quando acontece", explica. A graça também é testemunhar a química fora de série entre Selton MelloDébora Falabella, que dão ar de contos de fadas à história de um dos casais mais apaixonantes do cinema brasileiro. — H. N.

12 casais inesquecíveis do cinema, segundo Rolling Stone (Divulgação/20th Century Studios)
12 casais inesquecíveis do cinema, segundo Rolling Stone (Divulgação/20th Century Studios)
Foto: Rolling Stone Brasil

Rick Blaine e Ilsa Lund, de Casablanca (1942) 1b4z1y

Casablanca nos deu um dos amores mais arrebatadores e dolorosos da história do cinema.Rick Blaine (Humphrey Bogart) e Ilsa Lund (Ingrid Bergman) não viveram um conto de fadas, mas algo ainda maior: um amor que, ao invés de se consumir no dia a dia, escolheu permanecer intacto, como uma lembrança sublime, intocada pelo tempo. O romance deles é breve, fulminante e, justamente por isso, inesquecível, aquele tipo de paixão que não se encerra, apenas permanece, pairando sobre as nossas cabeças como uma canção que nunca termina.

O cenário da Segunda Guerra Mundial torna a história ainda mais potente, como se o mundo ao redor conspirasse para que Rick e Ilsa jamais pudessem ficar juntos. E talvez seja isso que faz do amor deles algo tão grandioso: ele não cede ao egoísmo, mas se sacrifica por um bem maior. No momento derradeiro, Rick renuncia ao seu próprio coração para garantir que Ilsa siga em segurança, ao lado do homem que precisa dela. É um amor que compreende que, às vezes, a forma mais pura de amar é justamente abrir mão, deixar ir, colocar o outro à frente de si mesmo.

E é essa renúncia que transforma Rick e Ilsa num casal eterno. Eles não ficaram juntos, mas seu amor nunca acabou. Ficou preso naquela despedida na pista do aeroporto, naquele olhar cheio de tudo o que não puderam viver. Casablanca nos lembra que nem todo grande amor se realiza, alguns se tornam lendas, mitos delicados e dolorosos que inspiram gerações. O amor deles não acabou; ele simplesmente ficou onde sempre pertenceu: no imaginário, na memória, e nas palavras que prometem que, não importa o que aconteça, "sempre teremos Paris". A. C.

12 casais inesquecíveis do cinema, segundo Rolling Stone (Divulgação/Warner Bros.)
12 casais inesquecíveis do cinema, segundo Rolling Stone (Divulgação/Warner Bros.)
Foto: Rolling Stone Brasil

Mia e Sebastian, de La La Land: Cantando Estações (2016) 6j6317

City of stars, are you shining just for me?... Um dos casais cinematográficos mais celebrados na última década, Mia (Emma Stone, Pobres Criaturas) e Sebastian (Ryan Gosling, Barbie) representam aquele amor que se incentiva a sonhar.

Juntos, eles constroem uma narrativa musical em La La Land: Cantando Estações capaz de deixar qualquer cinéfilo emocionado — e como emocionou, considerando o sucesso absurdo do filme desde o seu lançamento, em 2016.

É um amor idealizado? Sim. Mas potente, do tipo que dá vontade de experienciar, mesmo que nem tudo seja perfeito. É um casal que é gostoso de amar e acompanhar. Tudo o que eles são e tudo o que poderiam ser. Um amor que não termina, mesmo quando a história acaba. Um amor que marca. É algo para ver e rever (e sentir tudo de novo). G. C.

12 casais inesquecíveis do cinema, segundo Rolling Stone (Divulgação/Lionsgate)
12 casais inesquecíveis do cinema, segundo Rolling Stone (Divulgação/Lionsgate)
Foto: Rolling Stone Brasil

Wanda Maximoff e Visão, do Universo Cinematográfico da Marvel 83e6t

O relacionamento entre Wanda Maximoff (Elizabeth Olsen, Amor e Morte) e Visão (Paul Bettany, Aqui) talvez seja um dos menos desenvolvidos e, ainda assim, um dos mais complexos e bonitos desta lista. Marcado por conflito, o casal nunca encontrou a paz para viver o seu amor. O mais perto que chegaram disso foi o isolamento forçado após os eventos de Capitão América: Guerra Civil (2016) — que foi logo interrompido pela perseguição interestelar de Thanos (Josh Brolin, Onde os Fracos Não Têm Vez) pelas Joias do Infinito, o que resultou na dramática morte de Visão ao final de Vingadores: Guerra Infinita (2019).

Mas a história dos dois continuou e, em WandaVision (2021), primeira série do Universo Cinematográfico da Marvel, realmente mostrou a sua força através de Wanda que, movida pelo amor, perdeu o controle de seus poderes e, inconscientemente, ressuscitou o seu amado em uma vida perfeita, sequestrando uma cidade inteira no processo. Afinal, "o que é o luto se não o amor que perdura?", já havia justificado Visão ao confortar Wanda pela morte de seu irmão, Pietro Maximoff (Aaron Taylor-Johnson, Kraven: O Caçador), em Vingadores: Era de Ultron (2015).

E, mesmo após tantos golpes, a Feiticeira Escarlate foi responsável pelo último deles, colocando um fim em sua dor e, possivelmente, em si mesma, ao acabar com a vida perfeita que poderia ter tido com o seu eterno amor. — H. N.

12 casais inesquecíveis do cinema, segundo Rolling Stone (Divulgação/Disney+)
12 casais inesquecíveis do cinema, segundo Rolling Stone (Divulgação/Disney+)
Foto: Rolling Stone Brasil

Casal protagonista de Nasce Uma Estrela (1937-1954-1976-2018) p634h

Nasce Uma Estrela é, antes de tudo, uma história de amor eterno; tão poderosa que se recusou a ficar presa a uma única versão, renascendo ao longo das décadas como um fênix apaixonada e ferida. Desde 1937, com Janet Gaynor e Fredric March, ando pela voz arrebatadora de Judy Garland em 1954, a força de Barbra Streisand em 1976 e, mais recentemente, o magnetismo entre Lady Gaga e Bradley Cooper em 2018, o casal central é sempre o mesmo: duas almas que se encontram, se reconhecem e se destroem, num ciclo tão belo quanto devastador.

O que torna esse amor tão irresistível é justamente sua capacidade de atravessar gerações, com nomes e rostos diferentes, mas com a mesma essência pulsante: a promessa de que o amor pode nos elevar ao céu e também nos lançar ao abismo. Eles se apaixonam não só pela pessoa, mas pelo talento, pela luz que enxergam um no outro. E quando essa luz começa a falhar, o amor resiste o quanto pode, até que não reste mais nada além da lembrança e das músicas que cantaram juntos. É uma paixão que arde, mas que também consome, deixando cicatrizes que o tempo não apaga.

Cada versão de Nasce Uma Estrela capturou os medos e desejos de sua época, mas todas falam sobre a beleza e a tragédia de amar alguém profundamente. É por isso que seguimos voltando a essa história, de coração aberto, sabendo que vamos nos emocionar e sofrer de novo. Porque, no fim, esse casal nos lembra que o amor verdadeiro não é apenas aquele que nos completa, é também aquele que, mesmo quando se desfaz, permanece eterno na memória e na arte. A. C.

12 casais inesquecíveis do cinema, segundo Rolling Stone (Divulgação/Warner Bros.)
12 casais inesquecíveis do cinema, segundo Rolling Stone (Divulgação/Warner Bros.)
Foto: Rolling Stone Brasil

Joel Barish e Clementine Kruczynski, de Brilho Eterno de uma Mente sem Lembranças (2004) 1u2767

Estrelado por Jim Carrey (O Show de Truman - O Show da Vida) e Kate Winslet, Brilho Eterno de uma Mente sem Lembranças transforma aquele desejo quase infantil de apagar alguém da mente em uma possibilidade real e, a partir disso, mergulha em tudo o que o amor representa: a delícia de se apaixonar, as pequenas belezas de dividir a vida com alguém, de aprender com essa pessoa… E também a dor inável de perdê-la.

Joel (Carrey) e Clementine (Winslet) são intensos, contraditórios, imperfeitos. Meio malucos? Sim. Mas se a gente não se visse um pouco neles, o filme não teria feito tanto sucesso. Tem identificação demais ali. Quem nunca quis esquecer uma dor só para, no fim, lembrar o quanto valeu a pena sentir? G. C.

12 casais inesquecíveis do cinema, segundo Rolling Stone (Divulgação/Focus Features)
12 casais inesquecíveis do cinema, segundo Rolling Stone (Divulgação/Focus Features)
Foto: Rolling Stone Brasil

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